A mentira é uma forma de dissimular algo que queremos esconder por certo tempo, algo que não queremos que não sabiam nunca, algo que nos orgulhamos. A questão é que quando se conta uma mentira muitas vezes se deve contar outra para encobri-la e isto se torna um ciclo vicioso.
Algumas pessoas mentem e não admitem sequer para si próprias. Dizem que apenas “omitem” a verdade, o que acaba sendo o mesmo. O pior de tudo, é que mentem não só para os outros, mas principalmente para si próprias, pois o objetivo e o resultado são os mesmos: iludem-se que estão protegendo alguém ou ainda fazem para preservar a própria imagem.
Muitas vezes o hábito de mentir pode ter sua origem na infância. As crianças ao verem adultos mentindo ou sendo elas próprias alvo de mentiras, acabam pensando que este comportamento é correto. Ou ainda, quando as crianças tendem a ser completamente espontâneas e falam sem pensar, muitas vezes são reprimidas e repreendidas.
Aprendem assim, a relacionar sofrimento, punição, culpa, com a verdade. Aprendem a recorrer à mentira como forma de proteção e defesa, sentindo-se ameaçadas de sofrer algo se falarem a verdade. Assim, vão sendo incentivadas a mentir.
Mas o que nós devemos aprender é que a verdade liberta e a mentira prende as pessoas. Jesus nos convida a sermos seus discípulos, isto é, trilhar no caminho da santidade, um caminho na verdade e na liberdade. De fato, Jesus diz: Eu sou a verdade; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. (Jo 14,6). São afirmativas de grande valor, pois é em busca da verdade que os homens se encontram desde os primórdios de sua existência.
Uma das piores coisas na vida é ser enganado por alguém. Como é ruim quando descobrimos que alguém nos enganou? Todos estão em busca da verdade!
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